A formação trata dos temas da autonomia em saúde e do autocuidado com enfoque de gênero.
Em um contexto político de stress e direitos ameaçados, o cuidado de si é imprescindível. Seja para manter-se são em corpo e mente frente aos ataques sofridos, seja para prevenir-se do possível sucateamento de serviços públicos básicos, como o SUS.
Neste cenário, o autocuidado torna-se mais uma ferramenta de resistência, em especial às mulheres, que também passaram a estar mais vulneráveis.
Com abordagem teórica e prática, discutiremos os processos de expropriação do corpo feminino e dos saberes ancestrais das mulheres em seus cuidados de saúde.
Como parte prática, o curso propõe atividades de investigação sobre as formas mais adequadas de autocuidado para cada participante, buscando a auto-observação, a retomada do sentimento de propriedade do próprio corpo e a conexão consigo mesma.