No Irã, a palavra “bordado” tem outras duas acepções: pode significar conversa, mexerico, e remete também à cirurgia de reconstrução de hímen, procedimento adotado por mulheres como forma de burlar o moralismo imposto em seu país.
A HQ “Bordados” apropria-se dos significados da palavra para costurar conversas de personagens femininas acerca de sua condição, que acabam por trazer à tona aspectos do conservadorismo iraniano e dos desejos e aflições femininas, essas mais universais do que poderíamos supor.
Dando continuidade a essa apropriação, a oficina propõe entremear conversas (“bordados”) sobre o livro e sobre a condição da mulher com o aprendizado de técnicas e o desenvolvimento de bordados – fazer que socialmente é tão marcadamente feminino – que expressem as reflexões e anseios dos participantes.
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