Dança Africana da Guiné – JUNHO

  • Mariama Camara

A dança africana proporciona a integração social, o bem estar, a elevação da autoestima das pessoas que tem contato com as artes e as culturas de matrizes africanas e colabora, sobretudo, na construção da identidade cultural dos povos afrodescendentes no Brasil e no mundo.

As oficinas ocorrem a partir de uma atividade musical e sensorial que possibilita às/aos participantes o autoconhecimento, a consciência corporal, a iniciação artistica, a prática de conjunto e a formação profissional, já que articula a difusão de saberes e códigos específicos das expressões artisticas e culturais desenvolvidos pelos balés nacionais guineanos desde a década de 50, com as histórias dos ritmos e danças tradicionais de diversas etnias de Guiné.

A realização das oficinas em São Paulo fomenta a inserção do Brasil na rota internacional dos mestres de Guiné Conacri, de modo que valoriza esta cultura milenar africana e contribui com a nova diáspora.

OBJETIVOS

  • Promover a difusão e o intercâmbio cultural com as formas expressivas tradicionais das aldeias e dos balés nacionais da República de Guiné;
  • Estabelecer a integração social dos grupos e pessoas que pesquisam a cultura afro-­‐brasileira e africana que existem no Brasil;
  • Incentivar a valorização da cultura africana e o resgate da identidade das matrizes africanas sobretudo para a comunidade negra;
  • Possibilitar a imersão nas linguagens e vivências dos ritmos, danças, cantos, contato com a história e a diversidade das artes e culturas

Conteúdo programático

A oficina é dividida em 4 etapas:

  • Alongamento e aquecimento com o ritmo Kassa (ritmo de origem Malinkè, que é tocado durante o período de colheita no campo);
  • Apresentação dos instrumentos tocados na aula, como o djembe, dunun, sangban, kenkeni e demonstração de como eles são orquestrados na execução. Neste momento, o intuito é de memorização da célula rítmica a partir da técnica de solfejo, essencial para os participantes compreenderem como a música está intrinsecamente ligada à dança;
  • Escolha do ritmo feita de acordo com o nível da turma e demonstração da coreografia;
  • Intensificação e aprimoramento das técnicas de cada movimento, com ênfase nas nuances e abertura para esclarecimento de dúvidas.

A quem se destina

Artistas, pesquisadores, estudantes da cultura africana e afro-brasileira, interessados em aprender sobre as artes africanas de modo geral. Faixa etária a partir de 14 anos.

Educadoras(es)

  • Mariama Camara