Passeios descolonizadores

A necessidade de se pensar em Passeios Descolonizadores vem da percepção de que os espaços que habitamos condensam, com frequência, experiências violentas, frutos do legado colonial, do héteropatriarcado e do capitalismo. A apreciação desses espaços (especialmente daqueles ao quais é dado o “status” de patrimônio cultural) valoriza poucas narrativas, ou por vezes uma única, silenciando
e/ou negando inúmeras vivências emergentes daquele território. O cerne da oficina é revelar essas
camadas, chamar a atenção para histórias silenciadas, reveladoras de violências. No entanto, na
prática, não há “roteiros” sobre como deva ser realizada essa (re)visita ao território. A finalidade da
oficina, portanto, está na junção das experiências várias trazidas pelos participantes, em conexão com seus territórios, e na mobilização dessas experiências para a identificação de elementos em comum a serem considerados no desenho de um Passeio Descolonizador. Não é um processo estanque ou definitivo, mas se espera contribuir para que cada participante (re)veja os vários pertencimentos existentes no espaço em que atuam e desvele, com isso, maneiras de recuperar histórias e memórias silenciadas, redesenhando a imagem daquele território.

Realização conjunta

  • Ação Educativa
  • Vértices – Educação para a Agenda 2030

A quem se destina

Representantes de movimentos, coletivos, instituições museais ou de turismo e demais pessoas
interessadas em geral.

Educadoras(es)

  • Vânia de Oliveira Alves