Este oficina de formação tem como objetivo refletir sobre a história da população negra no Brasil, especificamente da região sudeste, a partir de algumas manifestações afro-brasileiras.
Conteúdo programático
1. Estabelecer conexões entre a história e a memória da escravidão e do período posterior à abolição, isto é, entre pesquisas acadêmicas historiográficas e antropológicas e a memória oral e a oralidade de comunidades afrodescendentes
2. Introduzir as(os) participantes em alguns saberes e práticas afro-brasileiros relacionados ao corpo: o toque dos tambores, o canto, o ritual e a dança por meio de vivências
A quem se destina
Interessadas(os) em cultura popular e história dos povos afrodescendentes
Educadoras(es)
- Privado: Camila Camargo Vieira

Privado: Camila Camargo Vieira
Antropóloga, doutora em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo com a tese Encontro de Memórias: As Mulheres Arturos, mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo, com a dissertação No Giro do Rosário: Dança e Memória Corporal na Comunidade dos Arturos. Dedica-se à pesquisa dos seguintes temas: tradições afro-brasileiras, memória, corpo, danças, quilombos, racismo e identidade. Pesquisadora integrante do Napedra-Núcleo de Antropologia Performance e Drama da USP, do Grupo Interinstitucional de Pesquisa Corpo e Ancestralidade da UFBA e também membro participante do Núcleo de Artes Afro-brasileiras da USP. - Privado: Renato Ihu

Privado: Renato Ihu
Realiza pesquisas com comunidades de cultura tradicional afro-brasileira da região sudeste do Brasil há 20 anos. Durante 16 anos trabalhou como técnico em audiovisual na Associacão Cultural Cachuera!, onde realizou pesquisa, gravação, catalogação e preservação do acervo audiovisual. É editor e diretor dos documentários: 30 anos do Geledés – Instituto da Mulher Negra(2018), Contas do Rosário (2015), Mutirão Quilombola (2015), Sementes de Quilombos (2015) e Sistema Agrícola Quilombola (2016). Como cantor atuou no espetáculo Ihu – Todos os Sons (2001), de Marlui Miranda. Foi formador no projeto A Cor da Cultura em 2005 e 2013 (Canal Futura/Fundação Roberto Marinho), que visava a valorização e preservação do patrimônio cultural afro-brasileiro. Ministrou oficinas e cursos no Instituto de Artes da Unesp, no Sesc, na Escola de Aplicação (USP), na EMEF Desembargador Amorim Lima, no Instituto Cultural Itaú, na Esola Nacional Florestan Fernandes (MST) e junto aos grupos teatrais Cia. Balagan, Coletivo Negro e Escola de Teatro Célia Helena.
- Carga horária: 3h
- Período: Quarta-feira, 25/07 (Manhã)
- Horário: 10:00 - 13:00