Ativistas sociais, militantes partidários, pessoas que realizam pesquisas, análises, ficaram atônitas com as mudanças no cenário político, social e econômico nos últimos 5 anos.
O crescimento do discurso de ódio, que defende a homofobia, a destruição da natureza, a desigualdade de gênero, oficializadas no discurso de quem ocupa cargos no Estado, colocaram algumas perguntas sobre as práticas sociais e políticas de ativistas.
Alguns grupos mais voluntaristas se perguntam onde erramos? Outros afirmam que as pessoas que ocuparam cargos no Estado nos últimos anos se afastaram da base da sociedade.
Queremos discutir e trocar experiências sobre trabalhos de base e formação política junto à coletivos, grupos em geral. O que estamos tomando por trabalho de base? Qual a relação entre trabalho de base e território? De que formação política estamos falando? Para debater sobre estas perguntas tomaremos como referência um campo teórico e prático da educação popular na perspectiva emancipadora da sociedade, como construção de outra hegemonia, diferente da que nos é imposta.